O Brasil pela sua localização geográfica e seu tamanho continental (8.514.877 km2) abriga seis biomas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vamos ver algumas de suas características:
A floresta amazônica é a maior e mais diversa floresta tropical do planeta, com quase 7 milhões de km2 e abrigando mais de um terço das espécies existentes no mundo. Sendo que, mais da metade deste bioma está localizado em terras brasileiras. A Amazônia não é só uma floresta, lá está localizado a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, com mais de 1.100 afluentes. Para se ter uma idéia, dos mais de 2.000 mm de chuva que caem na floresta por ano, 50% são oriundas da água evaporada da própria bacia.
A Amazônia pode ser dividida em dois tipos de relevo: as várzeas que se estendem ao longo dos rios e estão sempre inundadas e as florestas de terra firme, que cobrem a maior parte da floresta. Estes relevos, dependendo da visão, poderiam ser considerados dois biomas diferentes.
Apesar da grande riqueza da floresta, o solo, mais do que em outros biomas de florestas tropicais, é extremamente pobre, sendo que apenas 10% da Amazônia possuem solos férteis o bastante para atividade agrícola.
Este bioma se formou sobre uma extensa cadeia de montanhas que acompanha quase todo o litoral brasileiro. Por isso alguns autores a considerem como um mosaico de biomas, como as florestas úmidas de Araucária, as matas de encosta e a floresta estacional semidecídua, que é encontrada principalmente no interior de São Paulo, sendo classificada como uma floresta tropical sazonal.
Nela são encontrados diversos animais ameaçados de extinção, como o mico-leão-dourado, o cachorro-vinagre e o mono-carvoeiro.
O bioma Cerrado se caracteriza por diversas fisionomias. Estas formações variam desde o cerradão, que se assemelha a uma floresta, no entanto mais seca, passando pelo cerrado mais comum no Brasil central, com árvores baixas e esparsas, até o campo cerrado, campo sujo e campo limpo com uma progressiva redução da densidade arbórea. Ali, ainda encontram-se as florestas de galeria que seguem os cursos dos rios. Apesar de possuir uma aparência árida e ter solo pobre apresenta uma rica biodiversidade, sendo considerado o bioma de savana mais diverso do planeta com mais de 10 mil espécies de plantas.
Como a Mata Atlântica, o Cerrado sofreu profundas alterações em decorrência da ocupação antrópica e hoje restam menos de 20% da formação original, apontando com um dos hotspots de biodiversidade.
Como a Mata Atlântica, o Cerrado sofreu profundas alterações em decorrência da ocupação antrópica e hoje restam menos de 20% da formação original, apontando com um dos hotspots de biodiversidade.
Apesar de toda aridez, a caatinga agrupa uma grande diversidade biológica, sendo que duas das aves mais ameaçadas do Brasil ali se originam: a ararinha-azul (Anodorhynchus spix), considerada extinta na natureza e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).
Os rios que cortam o Pantanal, principalmente o Paraná, com o início do trimestre chuvoso em novembro, elevam seu nível de água e acabam desaguando no Pantanal. Por esta razão o Pantanal é conhecido como a maior área alagável do planeta, podendo ficar com 80% da sua área submersa, o que equivale a uma área de 144.294 km2 do pantanal brasileiro. A partir de maio inicia-se a "vazante" e as águas começam a baixar lentamente até o solo secar totalmente. Áreas de Cerrado, Caatinga e de matas ciliares são comuns no Pantanal, transformando este bioma, como outros, em um mosaico de biomas.
Apesar da grande biodiversidade, com 1.647 espécies de plantas e mais de 1.000 espécies de vertebrados superiores, o Pantanal apresenta baixo endemismo, conceito de espécies exclusiva de uma determinada região. Para se ter uma idéia todas as plantas e animais superiores que lá se encontram são comuns em outros biomas brasileiros. No entanto, o local se tornou um refúgio para muitas espécies de animais que se tornaram extintas em outros biomas.
Apesar da grande biodiversidade, com 1.647 espécies de plantas e mais de 1.000 espécies de vertebrados superiores, o Pantanal apresenta baixo endemismo, conceito de espécies exclusiva de uma determinada região. Para se ter uma idéia todas as plantas e animais superiores que lá se encontram são comuns em outros biomas brasileiros. No entanto, o local se tornou um refúgio para muitas espécies de animais que se tornaram extintas em outros biomas.
É chamado de Pampa o bioma de campo temperado que ocorre no sul do Brasil, além da Argentina e Uruguai. Esses campos são dominados por gramíneas que variam entre 10 e 50 cm de altura e o solo é naturalmente fértil. Com isso, a agricultura rapidamente se expandiu nesta região, causando a desertificação do solo.
O pampa gaúcho, que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, é um dos maiores centros de biodiversidade campestre do mundo, os 41% de vegetação nativa restantes abrigam cerca de 3 mil espécies de plantas e estima-se algo em torno de uma centena de mamíferos terrestres, como o Lobo Guará, o Veado Campeiro e Gato dos Pampas (Felis Colocolo) ameaçado de extinção , e 400 aves como a Curruíra do Campo e o Papa Mosca do Campo.
O pampa gaúcho, que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, é um dos maiores centros de biodiversidade campestre do mundo, os 41% de vegetação nativa restantes abrigam cerca de 3 mil espécies de plantas e estima-se algo em torno de uma centena de mamíferos terrestres, como o Lobo Guará, o Veado Campeiro e Gato dos Pampas (Felis Colocolo) ameaçado de extinção , e 400 aves como a Curruíra do Campo e o Papa Mosca do Campo.
Avante desbravadores!
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