A Zona Costeira brasileira é extensa e variada. O Brasil possui uma linha contínua de costa com mais de 8 mil quilômetros de extensão, uma das maiores do mundo. Ao longo dessa faixa litorânea é possível identificar uma grande diversidade de paisagens como dunas, ilhas, recifes, costões rochosos, baías, estuários, brejos e falésias. Dependendo da região, o aspecto é totalmente diferente do encontrado a poucos quilômetros de distância. Mesmo os ecossistemas que se repetem ao longo do litoral - como praias, restingas, lagunas e manguezais - apresentam diferentes espécies animais e vegetais. Isso se deve, basicamente, às diferenças climáticas e geológicas.
O litoral nordestino começa na foz do Rio Parnaíba e vai até o Recôncavo Baiano. É marcado por recifes calcáreos e arenitos, além de dunas que, quando perdem a cobertura vegetal que as fixa, movem-se com a ação do vento. Há ainda nessa área manguezais, restingas e matas. Nas águas do litoral nordestino vivem tartarugas e o peixe-boi marinho, ambos ameaçados de extinção.
A Mata Atlântica é um bioma brasileiro. As florestas atlânticas são ecossistemas que apresentam árvores com folhas largas e perenes. Abriga árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a floresta Amazônica, ou selva Amazônica, que é um outro bioma do Brasil.
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste a Mata Atlântica chegava até a Argentina e o Paraguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta.
A palavra Cerrado vem da Espanha e significa 'fechado' ou 'vegetação densa', esse termo busca traduzir a característica geral da vegetação arbustivo-herbácea densa que acontece na formação savânica. Entretanto, a falta de uniformidade na sua utilização ao longo da história gerou uma série de controvérsias e dificuldade na comparação de trabalhos na literatura. O termo Cerrado tem sido usada tanto para designar tipos de vegetação, tanto para definir formas de vegetação. Também podendo estar associada a adjetivos que se referem a características estruturais, encontradas em regiões específicas.
Assim, a partir das veredas do chapadão, e compondo
uma rede de drenagem paralela, se formam as três sub-bacias mais importantes da
região oeste da Bahia: o Rio Grande, Rio Corrente e o Rio Carinhanha, que, até
sua foz no São Francisco, Serras Setentrionais, as Várzeas e Terraços Aluviais.
O regime hídrico das três sub-bacias são idênticos, considerando que todas
estão submetidas ao mesmo regime climático geral com período de maior
pluviosidade ocorrendo de novembro a março, e o período seco de maio a
setembro.
A caatinga, muitas vezes confundida com o cerrado, é um ecossistema
típico do nordeste brasileiro.
A caatinga com suas características muito peculiares, que mesmo com sua região
semi-árida, apresenta uma flora e uma fauna muito diversificada.
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa
resistente ao fogo e praticamente sem folhas) que perdem as folhas em
determinadas épocas do ano) totalmente adaptadas pelo clima seco com
predominâcias de cactáceas e bromeliáceas. As diversas especies de árvores apresenta até 12 metros de altura. As principais representantes do reino
vegetal são:
a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e o amburana.
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